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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sangue caliente corre na veia

De Curitiba

Havia poucos meses de inaugurado quando, há 20 anos, este blogueiro, ainda nas séries iniciais do ensino fundamental, numa excursão de escola (lá de Santos), visitou com a turma e professores o Memorial da América Latina, no bairro de curioso nome de Barra Funda, em São Paulo.

A beleza do conjunto arquitetônico e o propósito do complexo cultural, bem explicado pelos mestres do colégio que nos acompanharam e pelos instrutores que nos recepcionaram, certamente semearam este patriotismo, vira-e-mexe explicitado aqui, para com nuestra rica nação que vai do México à Patagônia.

E tatuada na parede da memória ficou a escultura à entrada do Memorial, e seu significado, também muito bem nos traduzido pela professora.

Pois é, há exatas duas décadas, o Estado de São Paulo, com (reconheça-se) Orestes Quércia e a turma do velho MDB de guerra à frente do governo, encampou a bandeira pela integração latino-americana.

A empreitada fora comandada pelo jornalista e escritor Fernando Morais, então secretário de Cultura; pelo antropólogo Darcy Ribeiro e o arquiteto Oscar Niemeyer. Em tempo recorde, o Memorial foi erguido.

E está lá, com exposições permanentes, outras itinerantes, vídeo e biblioteca para serem explorados, e a arquitetura para ser contemplada. A internet permite uma visita à distância, virtual: www.memorial.sp.gov.br.

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