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domingo, 5 de setembro de 2010

Fluxograma da desinformação

De Curitiba

Ainda bem que a população brasileira, com exceção de uma parcela da classe média que ainda se fia em vejas ou folhas, está vacinada contra as investidas tresloucadas do Partido da Imprensa Golpista, o PIG.

Porque os mais recentes ataques à iminente vitória de Dilma Rousseff à Presidência da República são repugnantes.

Não se fazem entrevistas, se fazem julgamentos. Não se noticiam fatos, se vendem versões. Fazem-se manchetes de jornais para serem usadas no horário eleitoral do adversário, fazem-se editoriais para serem papagaiados pelos tucano-demo-pefelistas.

Ah, aos apressados em acusar de esquerdista, petista, psolista, requianista, brizolista, chavista a alcunha de "PIG" aos grandes veículos de comunicação, lembremo-lhes que a própria representante do empresariado do ramo resolveu, meses atrás, assumir tal condição.

Disse a senhora Maria Judith Brito, presidenta da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), em março último, conforme noticiado inclusive pelos seus associados:

- Os meios de comunicação estão de fato fazendo a posição oposicionista neste país, já que a oposição está profundamente fragilizada.

O fluxograma "Caminho da Vitória", publicado tempos desses no ótimo Vi o Mundo (www.viomundo.com.br), explica didaticamente como se aplica a estratégia.

Mas a "vitória" do título fica só no otimismo dos esquematizadores, porque as profundas mudanças na realidade econômica e social do país, mais as novas mídias - twitter e blogues principalmente - formam o antídoto, ou o remédio, contra a informação distorcida.

Um comentário:

  1. Wagner, a ansiedade que dá é tentar ficar adivinhando qual será a tentativa de golpe final dessa imprensa, capitaneada pela Globo/Folha/Veja, para conseguir virar o jogo das eleições. Como bem colocado nos blogs do azenha e do nassif, qual será a bala de prata que eles vão utilizar para tentar abater a Dilma. É vergonhoso e triste para nós, que fizemos jornalismo, vermos profissionais dispostos a fazer esse papel de vassalos dos donos desses meios de comunicação ultraconservadores. Incluisve jornalistas que um dia escutamos falar bem como o Clovis Rossi...
    Um abração...Afonso.

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