Octodeca paulista

De Curitiba

Bi mundial, duas Libertadores da América, oito títulos brasileiros e, agora, 18 vezes campeão paulista.

Mais?

Revelou Pelé, Pepe e Coutinho; Pita, Juari e João Paulo; Elano, Diego e Robinho; e, agora, Neymar, Ganso e André.

Sim, a taça deste domingo é para consolidar como realidade uma geração que, até pouco tempo, era encarada apenas como promessa.

Uma geração que tem evidente habilidade e descontração, e que demonstrou, principalmente no jogo deste domingo, possuir também, como se veterana fosse, incrível capacidade de superação.

Superou o adversário na final, mesmo com dois jogadores a menos em boa parte da partida; e superou, ao escapar dela, a armadilha da soberba, da vaidade, tão envolventes que foram diante da exposição midiática que foi crescendo a cada rodada. Superou provocações e a ira dos com dor-de-cotovelo.

Bom, mas a festa deve ser rápida, afinal o futebol é uma interminável obrigação de conquistar vitórias, e quarta agora tem mais um - e importante - desafio, o mata-mata contra outro campeão estadual 2010, o Atlético Mineiro.

É outra peleja para, em tão curto intervalo, testar o coração da nação alvinegro praiana de Vila Belmiro.