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terça-feira, 23 de julho de 2013

De volta à volta da gelada Curitiba

Diz o improvisado cartaz: "Porta fechada por causa do vento" (foto: WAA)
De Curitiba

Depois de nove dias longe, volto a Curitiba, que volta a ser gelada como n'outros tempos.

Nunca antes, desde o ano em que desembarquei aqui para morar (2000), tinha vivenciado tanto frio nesta cidade. 

(E olha que 13 anos atrás o inverno fora rigoroso pra caramba.)

Não cheguei a contemplar a neve nem a chuva gelada, porque no remoto horário da manhã em que caíram hoje, estava eu a dormir pra descansar da viagem da madrugada e aproveitar o último dia de folga antes do retorno à labuta.

Só tive coragem de sair à rua depois do meio-dia, quando o sol se esforçava para comparecer. Mas os raios solares - que até foram se intensificando no decorrer da tarde - eram insuficientes para vencer a massa polar que deixou a temperatura em no máximo 5 graus.

Em caminhada pela Rua XV me deparei com o aviso no bondinho (que, como este blogueiro, também é santista; confira aqui), registrado na fotografia acima, precariamente obtida:
  • "Aberto! Porta encostada por causa do evento. Obrigada"
Realmente, é pra se trancar; pra se hibernar.

Minha capacidade de raciocínio não alcança: como alguém pode gostar de frio? Como alguém pode se deliciar com essa gelaca?

"Veio morar em Curitiba, agora agüenta", pode determinar alguém. "Se não suporta, o que está fazendo aqui?" é outro questionamento possível, passível de ser complementado: "Em vez de ficar reclamando, vá procurar um lugar mais quente".

Desculpa, pátria adotada e amada, mas nestes dias de geladeira, a possibilidade é forte e seriamente cogitada.

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