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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O Centro de Paqueras do Embaré repaginado

 CPE, do dicionário de santistês (foto: Francisco Arrais/PMS)

De Curitiba

Neste começo de sexta-feira leio que lá em Santos serão inaugurados hoje, dia 20, os novos quiosques do ponto que nós, santistas, chamamos de "CPE" - sigla pronunciada com o "e" aberto ("é") e que significa "Centro de Paqueras do Embaré".

O tradicional CPE está repaginado, conforme se pode observar na foto de véspera da inauguração dos novos equipamentos.

O CPE é desses topônimos extra-oficiais que enriquecem a história dos lugares deste Brasilzão.

O termo, pelo que já li e escutei dos mais antigos, surgiu há pouco mais de 40 anos. Naquele tempo, foram implantadas barraquinhas de lanches no calçadão da praia na direção da estátua e da igreja de Santo Antônio, localizadas do outro lado da avenida beira-mar, a Avenida Bartolomeu de Gusmão.

O pessoal ia lá para comer e para azarar. Ops, melhor dizendo, paquerar - azarar provavelmente era termo que não existia, ao menos com esse sentido.

Era paquera que se falava mesmo e, com a imagem do santo casamenteiro por perto, o batismo não tardou a acontecer: CPE.

O tempo foi passando, a estrutura do local melhorando - nos anos 90 os antigos trailers de lanches foram substituídos por quiosques, e aqueles, agora, foram trocados por similares mais modernos.

Como escrevi aqui mesmo tempo destes, nem sei se o CPE faz mais jus ao nome. Afinal, em época de whatsapp, a paquera por contemplação não deve ter mais lugar.

Mas os sanduíches, caprichados, gigantescos, estes continuam a fazer do CPE ponto de pit-stop, sobretudo nas noites e madrugadas.

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